sexta-feira, 7 de junho de 2013

Almas...


ALMAS PERDIDAS EM CORES 

Flávio Marcondes Velloso
  
 Todos nascemos na Terra com a "missão" de sermos felizes. Elegemos valores e damos a nossa vida por eles. Aqui entra também a falta de valores, como uma alternativa muito praticada.

 Atrás de tudo isso o que está, qual seria a motivação última? Por que queremos ser felizes e achamos tão difícil encontrar a verdadeira felicidade? De fato, quem somos nós? O que queremos?

 Se repetirmos os erros de sempre, colheremos os resultados de sempre, não nos libertando da roda da vida, de sofrimento e de dor. Mas a oportunidade que temos é imensa. Hoje podemos ser verdadeiros. Hoje podemos começar por nós mesmos, sendo verdadeiros conosco próprio. Porém, quantos de nós o somos?

 O que trazemos em nossa bagagem quando nascemos? O que recebemos de nossos pais, de nossa família, enquanto crescemos? Como se forma a nossa "personalidade"?

 Quando temos medo da vida, medo de viver, a quem ou a que recorremos? Quais as promessas que não cumprimos, que estamos deixando de cumprir? Quais as falhas que cometemos, que estamos cometendo?  A fim de nos firmarmos, do que somos capazes? Mas nos firmarmos em quê, para quê?

 Como usamos o poder, quando o detemos? Como usamos a beleza, quando a possuímos? Como usamos as riquezas, que pensamos ser para nosso gozo, quando vêm para nós? 

 A luxúria. Os homens, quantas mulheres podemos ter? As mulheres, quantos homens podem ter? O que nos saciará? O que não se justificaria em uma sociedade doente? Do que temos que nos privar? Somos instrumentos de quê? A quem ou a quê servimos?

 Quem pensa que se encontrará fora da verdade? O que é a verdade?

 Se nós não eliminarmos nossas mazelas, nossos infortúnios, nossos erros enfim, aquilo que sabemos não ser adequado, jamais teremos paz, jamais teremos felicidade.

 Para alcançar um estado de felicidade, de paz interna, temos que iniciar agora, aqui mesmo, uma quebra de padrões, dos velhos padrões a que nos agarramos por inúmeros motivos, mas que obviamente não nos preenchem, nunca nos preencheram, nunca nos preencherão.

 A felicidade é cara, a paz é cara. Quando não somos verdadeiros a partir de dentro, para nós e para o Universo, não estaremos no caminho, ou melhor, continuaremos como almas perdidas atraídas pelas cores e os encantamentos da ilusão. Em desperdício de nós, em desperdício da vida de que dispomos.

Flávio Marcondes Velloso, professor, escritor, membro da Associação de Direito e Economia Europeia da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, do Instituto Pimenta Bueno da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, da União Brasileira de Escritores, fundador do Partido Budista Brasileiro, uma referência moral, virtual, autor de "Tribunal Internacional de Justiça. Caminho para uma Nova Comunidade", ISBN 85-86633-42-9 , de "Ensaios Jurídicos. Temas Inéditos", ISBN 85-86633-09-7, compreendendo "Direito de Ingerência por Razões Humanitárias em Regiões de Conflito. Corredores Humanitários", "Fidelidade Partidária, um Desafio à Democracia do Brasil", "Direito do Mar, Área, Partida para um Novo Direito Internacional", dentre outras publicações. Endereço eletrônico flaviomarcondesvelloso@gmail.com . Blogs  http://religionofthethirdmillennium.blogspot.com , http://budismonobrasil.blogspot.com ...