Todos nascemos na Terra
com a "missão" de sermos felizes. Elegemos valores e damos a nossa
vida por eles. Aqui entra também a falta de valores, como uma alternativa muito
praticada.
Atrás de tudo isso o que está, qual seria a motivação última? Por que queremos
ser felizes e achamos tão difícil encontrar a verdadeira felicidade? De fato,
quem somos nós? O que queremos?
Se repetirmos os erros de sempre, colheremos os resultados de sempre, não nos
libertando da roda da vida, de sofrimento e de dor. Mas a oportunidade que
temos é imensa. Hoje podemos ser verdadeiros. Hoje podemos começar por nós
mesmos, sendo verdadeiros conosco próprio. Porém, quantos de nós o somos?
O que trazemos em nossa bagagem quando nascemos? O que recebemos de nossos
pais, de nossa família, enquanto crescemos? Como se forma a nossa
"personalidade"?
Quando temos medo da vida, medo de viver, a quem ou a que recorremos? Quais as
promessas que não cumprimos, que estamos deixando de cumprir? Quais as falhas
que cometemos, que estamos cometendo? A fim de nos firmarmos, do que
somos capazes? Mas nos firmarmos em quê, para quê?
Como usamos o poder, quando o detemos? Como usamos a beleza, quando a
possuímos? Como usamos as riquezas, que pensamos ser para nosso gozo, quando
vêm para nós?
A luxúria. Os homens, quantas mulheres podemos ter? As mulheres, quantos homens
podem ter? O que nos saciará? O que não se justificaria em uma sociedade
doente? Do que temos que nos privar? Somos instrumentos de quê? A quem ou a quê
servimos?
Quem pensa que se encontrará fora da verdade? O que é a verdade?
Se nós não eliminarmos nossas mazelas, nossos infortúnios, nossos erros enfim, aquilo
que sabemos não ser adequado, jamais teremos paz, jamais teremos felicidade.
Para alcançar um estado de felicidade, de paz interna, temos que iniciar agora,
aqui mesmo, uma quebra de padrões, dos velhos padrões a que nos agarramos por
inúmeros motivos, mas que obviamente não nos preenchem, nunca nos preencheram,
nunca nos preencherão.
A felicidade é cara, a paz é cara. Quando não somos verdadeiros a partir de
dentro, para nós e para o Universo, não estaremos no caminho, ou melhor, continuaremos
como almas perdidas atraídas pelas cores e os encantamentos da ilusão. Em
desperdício de nós, em desperdício da vida de que dispomos.
Flávio Marcondes Velloso,
professor, escritor, membro da Associação de Direito e Economia
Europeia da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, do
Instituto Pimenta Bueno da Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo, da União Brasileira de Escritores, fundador do Partido Budista Brasileiro, uma referência moral, virtual, autor de "Tribunal Internacional de Justiça. Caminho para uma Nova Comunidade", ISBN 85-86633-42-9 , de "Ensaios Jurídicos. Temas Inéditos",
ISBN 85-86633-09-7, compreendendo "Direito de Ingerência por Razões
Humanitárias em Regiões de Conflito. Corredores Humanitários",
"Fidelidade Partidária, um Desafio à Democracia do Brasil", "Direito do
Mar, Área, Partida para um Novo Direito Internacional", dentre outras
publicações. Endereço eletrônico flaviomarcondesvelloso@gmail.com . Blogs http://religionofthethirdmillennium.blogspot.com , http://budismonobrasil.blogspot.com ...